Há pouco mais de um mês, a estudante de Arquitetura Mary Elen Francisco da Silva, 35 anos, conquistou sua primeira vaga de estágio, e justamente, na área onde ela sempre sonhou. Mary Elen faz parte do quadro de 17 estagiários atuam no Instituto de Obras Públicas do Espírito Santo (Iopes). Ela desempenha suas atividades na Gerência de Pesquisas, Estudos e Projetos (GPEP).

“Fiz minha inscrição no Programa Jovens Valores, mas nem imaginava que seria chamada. Quando me ligaram, fiquei super feliz e animada”, conta a universitária, que está no 8º período de arquitetura. As atividades da Mary Elen são acompanhadas diariamente pelo arquiteto André Servino.

Quem também aproveita o estágio para ampliar os conhecimentos é o estudante Rayner Rocha Soares, 17 anos, que cursa Técnico em Administração, integrado ao Ensino Médio. Ele faz parte da equipe da Gerência de Licitações e Contratos (GLIC), desde julho deste ano.

E no dia em que se comemora o dia do estagiário, nada melhor que um bom exemplo a ser compartilhado. A servidora Bárbara Soeiro, 28 anos, começou sua história no serviço público em 2005, aos 16 anos, como estagiária no DER-ES. Em 2007, quando o Iopes foi criado, ela passou a fazer parte da equipe do órgão, contratada por uma empresa terceirizada.

Dois anos depois, foi nomeada como assessora especial e em janeiro de 2013, assumiu o cargo de chefe de gabinete da Diretoria de Edificações e Obras Públicas (DEOP), onde sempre trabalhou. No decorrer destes 12 anos, Bárbara terminou o ensino médio, fez curso técnico e faculdade de Administração, vários cursos na Esesp e atualmente cursa Direito.

Outro exemplo a ser destacado é da servidora Charleny Peixoto de Lima, 35 anos, que trabalha no Iopes há oito anos. Sua trajetória começou em 2009, como estagiária, quando cursava faculdade de Publicidade e Propaganda. Depois de um ano de estágio na Diretoria Geral, Charleny foi contratada por uma empresa terceirizada, onde continuou trabalhando no mesmo setor e em 2001, foi nomeada assessora especial. Dois anos depois, alcançou o cargo de chefe de gabinete da Diretoria Geral e auxiliou na Assessoria de Comunicação.

Em 2014, Charleny trabalhou na Diretoria de Planejamento e Articulação Setorial (DPA) e no ano seguinte, retornou para a chefia de gabinete da Diretoria Geral. Desde o final do ano passado, a servidora também responde pela secretaria executiva do Conselho de Administração e do Fundo de Equipamentos Públicos (FEP) e fez parte da comissão de prestação de contas anual do Iopes e do FEP. Nestes oito anos de serviços prestados ao governo do Estado, Charleny fez alguns cursos na Esesp, dentre eles, Formação de Pregoeiro, Gestão de Contratos, Direito Administrativo e Excel avançado.

Depoimentos:

- Estagiária da GPEP, Mary Elen Francisco da Silva: “Quando entrei no Iopes me senti insegura e com medo de não saber fazer as atividades solicitadas. Fui muito bem recebida e quero aproveitar tudo que estou aprendendo aqui. Me dedico o máximo que posso. O estágio está sendo uma base muito boa para minha vida profissional”.

- Arquiteto da GPEP, André Servino: “Sempre explico tudo bem detalhado para a estagiária Mary Elen porque senão, a pessoa não vai conseguir produzir o que a gente precisa. E também, não posso guardar conhecimento. Ele tem que ser multiplicado. Faço isso para ela crescer profissionalmente”.

- Estagiário da GLIC, Rayner Rocha Soares: “É o meu primeiro estágio no Programa Jovens Valores. Quando entrei no Iopes para trabalhar no setor de licitação, eu não tinha conhecimento sobre o assunto. Pesquisei na internet e estudei para entender melhor e isso me ajudou bastante”.

- Chefe de gabinete da DEOP, Bárbara Soeiro: “Quando entrei no governo, era adolescente e não tinha muito conhecimento de trabalho. Aos poucos fui adquirindo experiência e acredito que os motivos que me levaram a permanecer após o fim do estágio foram a minha responsabilidade, dedicação e comprometimento com o meu trabalho. Hoje falo isso para todos que começam a estagiar comigo”.

- Chefe de Gabinete da DG, Charleny Peixoto: “O estágio foi meu primeiro contato com o serviço público e também a oportunidade de praticar o conhecimento adquirido e de conviver com outros profissionais mais experientes, que além de deterem maior conhecimento técnico, muitas vezes servem como modelo de conduta e postura. Entendo também que o que contribui para uma possível efetivação é ter iniciativa e se dedicar às tarefas com responsabilidade, ser responsável, cumprir prazos e horários e tratar o estágio como um trabalho real”.

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